Tendo como referência os trabalhos sobre amuletos portugueses publicados por Leite de Vasconcelos em nais do século XIX, concretizando-se desta forma uma certa revisitação e actualização dos interesses deste autor, procuraram-se similitudes e diferenças, continuidades e descontinuidades entre o passado e o presente.
Após interrogarmos 28 participantes, os resultados estão agora à vista: os amuletos continuam a ser amplamente presentes, já que apenas um quarto dos participantes declarou não possuir nenhum. São múltiplas e, por vezes, inesperadas as formas que os amuletos podem assumir, mas predominam os objetos de pequena dimensão, que se destacam pela sua portabilidade, acompanhando as pessoas em diversas ocasiões.
*texto dos curadores convidados, Estúdio Alhures