Conhecido sobretudo pelo seu trabalho como designer de moda de homem, Mark Scholes foi-se revelando no plano da fotografia de rua. Encontrando inspiração para as suas colecções nas suas viagens e nas pessoas, a sua fotografia é a documentação de situações do dia-a-dia com um toque de humor.

«O Porto como novo centro turístico, e com uma gentrificação crescente, a geração mais velha é o último bastião deste Porto antigo. As acções do dia- a-dia, sentar em bancos, comer sardinhas, beber café em cafés antiquados, os pescadores. Estas imagens de algum modo pretendem capturar o Porto autêntico antes da sua absoluta mudança. Outro motivo que me atraiu pelo estilo e elegância destes residentes do Porto é a sua abordagem clássica aliada a um certo saber subconsciente».

Viajando extensivamente pelo Sri Lanka e Índia, o seu trabalho fotográfico consistia sobretudo em retratos. Contudo, desde a sua chegada ao Porto em meados de 2017, que procura um novo olhar sobre a vida na rua: «como não falava fluentemente Português, a barreira linguística como limitação à comunicação fez com que adoptasse uma postura mais clandestina e discreta na forma de captar as pessoas».

Language Barrier é uma série fotográfica na qual podemos ver a vida nas ruas do Porto de uma geração mais velha.

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